
Thomas H. Daveport fala em seu livro “The Attention Economy: Understanding the New Currency of Business”, de 2002, sobre importância para as empresas em aprender a entender e gerenciar a atenção. Ele mostra algumas situações que comprovam que o enorme volume de informação disponível atualmente não atinge seu objetivo, já que há falta de tempo para serem assimiladas. Ele afirma que o grande desafio para um negócio ser bem sucedido é a sua capacidade em chamar e manter a atenção de seus consumidores.
Numa época onde existe a economia da atenção, temos que pensar em conteúdos e interfaces diferenciadas para atingir o interlocutor. Mas, acima de tudo, precisamos entender o funcionamento da compressão das mensagens pelos receptores.
De que adiantaria utilizar uma interface digital de última geração, se para o receptor a informação tiver uma capacidade de atenção baixa? A mensagem pode ser gerada e enviada de diversas formas e meios, mas só atingirá um lugar: a mente humana. Por isso, compreender como a mensagem chega ao receptor e como ela é processada no cérebro humano é essencial.
Precisamos entender como adquirimos novos conhecimentos e como isso será representado em nossas mentes. O “processo ou faculdade de se adquirir conhecimento” (Dicionário Houaiss) é chamado de Cognição.
O processo cognitivo é complexo e exige que um profissional de comunicação o compreenda para que ao enviar uma mensagem, consiga conquistar seus objetivos.
Um comentário:
As disputas pelos consumidores são cada vez mais ferrenhas e a infidelidade às marcas, produtos e serviços é uma realidade. As organizações insistem em técnicas que ao invés de atraírem, afastam os clientes. Na economia da atenção, a mídia é gratuita, mas um erro na comunicação com o usuário, pode ser fatal para uma organização.
Sobre isso, fiz uma reflexão em meu blog: http://mlonlinegeneration.wordpress.com/2009/05/27/a-midia-e-gratuita-mas-a-atencao-nao/.
Abraços,
Stelleo Tolda
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