segunda-feira, 29 de março de 2010

Não exite mágica!


Ontem fui ao Cirque du Soleil. Fiquei boquiaberta com as apresentações que vi. O preparo dos artistas (ou seriam atletas?), a concentração, os detalhes da maquiagem e do figurino, tudo detalhadamente pensado e trabalhado.

Saí de lá contagiada com o clima e mágica do espetáculo. Me deu

vontade de me contorcer, de me esticar, de abrir um espacate, de voar presa apenas por uma corda...

Tudo parecia tão simples e natural. Parece até que eles não sentem dor durante a apresentação. Parece até que não precisaram passar horas e horas treinando. Que tudo, como num passe de mágica, acontece no palco.

Além de um espetáculo incrível, o Cirque du Soleil mostra que um excelente trabalho precisa de dedicação, treino, estudo, abdicação de alguns prazeres e que mesmo com dor, nós precisamos sorrir.

E quando falamos em trabalho de comunicação isso não é diferente. Quando vemos uma campanha publicitária na mídia, parece que tudo aconteceu num passe de mágica. Nem parece que precisaram passar horas estudando um conceito, noites em claro estudando um layout, horas e horas em reunião e no telefone com o cliente, diversos e-mails de negociação e muita preocupação para que tudo dê certo.

Todo bom trabalho exige esforço. Todo bom trabalho exige que tenhamos vontade de superar limites. O trabalho é sempre árduo e não existe mágica!

2 comentários:

Ocappuccino.com disse...

Na verdade o grande trabalho da comunicação do Cirque foi a percepção e o movimento estratégico que tomou para desbravar uma nova economia. Quando pensamos em circo o que vem em mente? Ingressos baratos, estruturas coloridas e simples, desconforto (sentar por horas em bancos de pau), altos custos de cuidados com animais (além de problemas ambientais), picadeiros (atenção deve ser focada em vários pontos), falta de envolvimento (os atores simplesmente aparecem já executando suas funções, com a intenção entreter o público sem tema abordado), etc.

E quanto a teatro? Ingressos caros, público selecionado, ambiente requintado, temas variados, sofisticados e envolventes, produção artística, etc.

Agora que tal unir ambos, eliminando, reduzindo, elevando e criando valores, a ponto de obter um público intermediário (novo) do circo e teatro? Foi exatamente o que o Cirque du Soleil fez.

Criou: Tema, Ambiente, Várias produções e Músicas e danças artísticas.

Belo exemplo do livro A estratégia do Oceano Azul.

MATEUS

Camila Luizzi disse...

Mateus, também acredito no sucesso de um projeto inovador.
Que bom que vc lembrou desse livro! A estratégia do Cirque é justamente criar um serviço/produto inexplorado onde atuam sem concorrente e de forma estratégica e inteligente.

Obrigada pelo comentário.

Abs

Camila